segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Thanks for the memories



      Sempre me preocupei bastante com meus amigos e, vez ou outra, me pego pensando: "O que será que fulaninho está fazendo?". É um sentimento que chega a ser maternal, um querer bem incalculável. Tenho cuidado com você, assim como um joalheiro tem com a mais preciosa e delicada jóia. Mas vou evitar comparações, pois nada pode ser comparado ao valor que você tem. Te dediquei aquela frase meio clichê: "Na minha memória - já tão congestionada - e no meu coração - tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos." 
      Avalio nossa relação como se fosse uma surpresa que a vida pregou em mim, surpresa boa, of course. Logo você que conheço desde a infância, jogando videogame, jogando futebol. Logo você que é meu parente, mas andou um pouco distante de mim. Logo você que tem pensamentos e comportamentos tão diferentes dos meus, e mesmo assim não consigo citar alguém que se pareça tanto comigo.
      Me falam que não acreditam na nossa amizade, que temos cicatrizes de outras experiências, que não vamos conseguir levar a vida depois de tudo isso, aquilo, etc. Não quero responder essas pessoas, pois,  como bem sabes, já cansei de tanto bate boca, quero minha paz. Minha paz mora contigo, meu amigo, e ninguém sabe melhor sobre nós, do que nós. Sou, e quero ser, acima de qualquer coisa, sua amiga. Quero que você não tenha receio de falar o que sente para mim, o que fez, como foi seu dia. E, se precisar sentir-se especial e amado, me ligue.
      Comente o quanto meus pés estão gelados, fale da minha mania tola de arrancar rótulos, ou como meu cabelo está bonito. Se irrite comigo quando eu baixar o volume do som do seu carro (tem que ser número par), ou discuta sobre música e filmes (eu ainda sou champagne, e você a vontade que dá de repente de tomar fanta uva).
      Tudo isso revela a nossa ligação, a intimidade que nos é sagrada. Mas acredite, por mais que você me conheça, eu sempre vou te surpreender. Acho que essa é minha maior característica, não sei ficar quieta. E se depender de você, ou de mim, isso não vai mudar, não é mesmo? Até porque, por mais que queiramos sossego, tem de ser repleto de detalhes de felicidade, aquelas coisinhas que acontecem, e que nos marcam para sempre, os nossos pequenos/grandes momentos.
      Estava prestes a citar Caio Fernando outra vez, quando ele diz: "Queria tanto que alguém me amasse por alguma coisa que eu escrevi.", mas lembrei que emprestar as palavras dos outros nem sempre tem o mesmo efeito do que escrever. Principalmente em se tratando de querer que nos amem por isso. Já te falei isso uma vez, e vou falar de novo: "Você é minha turma, mané." 
      Ah... vê se não sai do meu lado. Eu não sei me cuidar sozinha, e não quero imaginar como seria minha vida sem você. (Ok, fui brega.) Não se ache, mas esse foi o jeito que achei pra te dizer que te amo mesmo, isso não é coisa da minha cabeça. Você é foda!



P.S: para você, Victor Andrade

2 comentários:

  1. Hum, amizade bonita não é mesmo? Hahaha

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  2. Sim, é uma amizade bonita mesmo, do tipo "de verdade".

    P.S: Não entendi as risadas.

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